Orfeu ed Eurídice

OrpheuDia 5 de Junho de 2009 no Grande Auditório da E.S.M.L. às 14.30 

Orfeu ed Eurídice

C.W.Gluck

Tragédia em III Actos com libreto de Raniero da Calabrigi
 

Orfeu - Diogo Cerdeira
Eurídice - Marta Fonseca
Amor - Sara Gonçalves
Coro – Diana Afonso, Mónica Monteiro, Elsa Gomes, Sara Gonçalves, Miguel Castro, Pedro Casanova
 
Piano - Prof. Francisco Sassetti
Encenação - Prof. Sílvia Mateus


Christoph Willibald Ritter von Gluck
(2 de Julho de 1714 - 15 de Novembro de 1787)  

Foi um compositor do início do período clássico, reformou a ópera com uma série de novos e radicais trabalhos tal como o fez em 1760 com, por exemplo “Orfeu ed Eurídice” e “ Alceste”.
Gluck junta as tradições da Ópera Italiana com as da Ópera Francesa, criando um novo conceito de escrita. Escreveu oito óperas que foram estreadas em Paris sendo “Iphigénie en Tauride” considerada a sua obra-prima.
Apesar de Gluck ser extremamente popular na ópera parisiense o seu sucesso nunca foi absoluto já que teve uma fraca recepção do público e da crítica, na estreia da ópera “ Echo et Narcisse” facto que o levou regressar a Viena onde viveu o resto da sua vida. 
Pode considerar-se que existem três versões da ópera “ Orfeu ed Eurídice”. A versão em Italiano, com libreto de Raniero de Calzabigi, que estreou em Viena em 1762, a Francesa que Gluck reescreveu para adaptar a ópera ao libretto de Moline, que estreou em Paris em 1774 e a versão revista por Hector Berlioz que estreou em 1852.

A que vão assistir hoje é, a versão Italiana com libretto de Raniero de Calzabigi.

Sinopse

Acto I

Cena 1 – Junto ao túmulo de Eurídice, Orfeu, Ninfas e Pastores lamentam a morte da sua amada. Orfeu, desesperado promete resgatar Eurídice do reino de Hades.

Cena 2 - Eros, deus do amor, aparece com uma mensagem de Júpiter, que, por misericórdia de Orfeu, permitirá que este atravesse os portões de Hades, se conseguir acalmar as Fúrias e os fantasmas com a sua música. Para tornar a provação ainda mais penosa e difícil, Orfeu não poderá olhar nos olhos da sua amada, ou mesmo explicar porque isso lhe é proibido. Se Orfeu transgredir a proibição, Eurídice, morrerá de novo. Orfeu aceita a provação e parte em busca da sua amada

Acto II

Cena 1 - Os Portões de Hades. Fúrias e fantasmas tentam impedir a passagem de Orfeu para os infernos. Orfeu consegue convencê-los com a sua música e o seu lamento, as Fúrias permitem a entrada nos infernos e Orfeu pode atravessar os Campos Elísios para procurar Eurídice.

Cena 2 – Elísio. Eurídice comenta a calma e a felicidade que sente nos campos Elísios. Heróis e heroínas dizem que o seu amor está a atravessar os Campos Elísios para a ir buscar.

Acto III

Cena 1 - Orfeu e Eurídice atravessam uma caverna em forma de labirinto. Eurídice, feliz por estar de novo junto de Orfeu, vai sentindo a sua indiferença e não entende porque este não a abraça e pergunta-lhe se ele já não a ama e porquê deve abandonar os Campos Elísios e voltar com ele para a terra? O seu choro e o seu desespero, fazem com que Orfeu ceda e olhe nos olhos da sua amada. Quando Orfeu a olha, Eurídice morre novamente. Desesperado Orfeu decide suicidar-se.

Cena 2 – Eros deus do Amor reaparece e paira na mão de Orfeu. O deus do Amor convence Orfeu a não por fim à sua vida. Em consequência do seu amor profundo e devoto, Eros com os seus poderes faz viver de novo Eurídice. Os três retornam à Terra.

Cena 3 – O Templo do Amor. Orfeu, Eurídice, Eros, as Ninfas e os Pastores celebram a sua felicidade e o poder do Amor.

Modificado em segunda-feira, 23 abril 2018 12:35
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