Escritas originalmente para piano solo em 1888, as Gymnopédies (que são 3 na sua versão original e que têm na versão orquestral que Debussy realizou em 1896 apenas 2 andamentos, correspondendo às 1ª e 3ª Gymnopédies) são peças curtas cuja solene simplicidade antecipa o caminho que a música francesa viria a tomar sobretudo nas primeiras décadas do século XX. Todas escritas em compasso ternário, as Gymnopédies consistem de melodias simples que por vezes provocam dissonâncias com o acompanhamento, também ele muito simples. A pureza e transparência da versão original, bem ao caráter de Satie, ganha em colorido e sensualidade na leitura orquestral de Debussy.
O Concerto para Violino e Orquestra de Johannes Brahms destaca-se no repertório concertante deste instrumento como um dos mais expressivos e exigentes, tanto para o solista como para a Orquestra, formando um duo intricado de texturas e polifonia cujas dimensões mais o aproximam de uma Sinfonia. O solista será o jovem Tomás Costa, actual Mestrando e Monitor da ESML.
Tal como já havia feito com as suas sinfonias nºs 5 e 6, Beethoven escreveu as suas 7ª e 8ª sinfonias em simultâneo durante o ano de 1812. Estreada num concerto que teve lugar 2 meses depois da estreia da 7ª sinfonia, no qual esta obra voltou a ser executada, a 8ª sinfonia, embora mais curta do que a 7ª, é uma obra cheia de energia da qual Beethoven gostava muito. Questionado por Czerny sobre qual a razão que levaria a que a 8ª sinfonia fosse menos popular do que a 7ª, Beethoven respondeu “É porque é muito melhor!”
Ficha artística e técnica
Direção: Vasco Pearce de Azevedo | Solista: Tomás Costa
Classificação etária: > 6 anos
Duração aproximada: 75 m (c/ Intervalo)
Bilhetes: à venda no Centro Cultural Olga Cadaval e em http://ticketline.sapo.pt/
Preço: 5,00 euros