17 de Março | 19h30 | Auditório Vianna da Motta

A Camerata Silva Dionísio apresenta mais um programa dedicado à música portuguesa, com especial destaque para a estreia absoluta da obra "Duas Faces da mesma moeda" de Alexandre Almeida, tendo como solistas Paulo Gaspar (Clarinete Bb, Clarinete baixo e Cor de Basset) e Hélder Gonçalves (Clarinetes em Lá e Bb e Requinta). Serão ainda interpretadas a "Suite em Sib, op.4" de Richard Strauss, assinalando os 150 anos do nascimento deste ilustre compositor, e a obra "Spera" de Diamantino Faustino, com a colaboração do Tenor: Pedro Matos.

A direcção deste concerto será realizada por Alberto Roque e estudantes da Licenciatura em Direcção de Orquestra de Sorpos da ESML.

Modificado em quarta-feira, 12 março 2014 22:37

22 Março | 17h00 | Auditório Vianna da Motta
inserido no ciclo "Sábado às 5"
Direcção: Timothy Reynish, solistas: James Houlik (saxofone Tenor); Carolina Alves (trompete)

24 Março | 19h30 | Auditório Vianna da Motta
inserido nas comemorações do 28º aniversário do Instituto Politécnico de Lisboa
Direcção: Alberto Roque e Estudantes da Licenciatura em Direcção de Orquestra de Sopros, solistas: James Houlik (saxofone Tenor); Carolina Alves (trompete)

Dando continuidade a uma prática já instituída, a Orquestra de Sopros da ESML convida anualmente um maestro de renome internacional para dirigir um dos seus programas. Este ano a escolha recaíu sobre o maestro Timothy Reynish (UK), figura incontornável da Direcção de Orquestras de Sopros em todo o mundo.

O maestro convidado escolheu para este programa um repertório dedicado aos compositores ingleses, havendo apenas uma excepção com a obra do solista convidado - James Houlik (US), que irá apresentar a estreia europeia da nova orquestração para sopros da obra "Upward Stream" de Russel Peck, obra escolhida para assinalar o ano Adolphe Sax, do qual se celebram em 2014, os 200 anos dos seu nascimento e 120 anos da sua morte.

Aproveitando a presença do maestro Timothy Reynish e do saxofonista James Houlik, a AEESML e o coordenador da Licenciatura em Direcção de Orquestra de Sopros, organizaram masterclasses de Direcção e de Saxofone, sob orientação dos referidos convidados.

informações sobre inscrições em: geral@aeesml.com ou presidente@aeesml.com

Modificado em quinta-feira, 13 março 2014 14:47

Sforzanduo

15-03-2014 (Sábado) | 17h00 | Grande Auditório

Estreia de peças de alunos de composição da ESML inserida no ciclo de concertos "Sábado às 5".

PROGRAMA:

Miguel Curado – Falstaff
Falstaff surge enquanto primeira obra escrita e apresentada no âmbito do curso de composição da Escola Superior de Música. É uma obra com uma envolvência muito pessoal pois marca, por assim dizer, a transição entre os meus estudos em percussão e o novo caminho, muito recente, da composição.
Vinda da minha profunda e inquebrável relação e adoração pelo teatro, é uma obra para 2 percussionistas com uma narrativa desconstrutiva baseada na personagem Shakespeareana “Falstaff”.
Sir John Falstaff é uma das personagens cómicas da obra de Shakespeare aparecendo em 3 das suas peças. É um cavaleiro gordo, fanfarrão e cobarde, alegre acompanhante de Henry Prince of Wales (futuro Rei Henrique V), que, com o seu espirito beberrão e apaixonado pelo som da própria voz, guia Prince Hal por um caminho de roubos e outros crimes.
Falstaff representa, para a regência, desordem, insolência e anarquia sendo então uma figura desaprovada por Henry IV (Henrique IV, pai de Hal) e posteriormente pelo próprio Hal que acaba por denunciá-lo e aprisioná-lo após ser coroado King Henry V (Rei Henrique V).
A obra procura, mais do que um discurso programático, uma imagem/narrativa deambulante captada da maneira de ser da personagem e livre de uma evolução temporal.
Um estado de espírito.

André Santos – Sounds of an annoyed person
-Are you ready for this?-

Luís Salgueiro – Trust/Tryst
Trust — firm belief (…) in the strength of someone or something.
Tryst — a private, romantic rendezvous between lovers.

Claúdio Cruz – Mare
Sem chegarem a ser uma memória, as imagens sonoras do mar dos Açores estão sempre presentes mas, ao mesmo tempo, distantes.

Telmo Lopes – (…)Run(…)
Como o próprio título sugere os dois percussionistas que interpretam a peça, assim como a própria electrónica sugerem quase ao longo de toda a peça um ritmo frenético de corrida como uma perseguição se trata-se. Pelo meio desta mesma perseguição fugitivo esconde-se por momentos para descansar e volta a iniciar a fuga.
Conclusão – Se queres fugir! CORRE!

 

 INTÉRPRETES

Miguel Filipe

Natural de Santo Isidoro (Mafra), Miguel Duarte Ferreira Filipe iniciou os seus estudos musicais em bateria com apenas 10 anos de idade em seio familiar. Ingressa em 2009 na classe de percussão da Escola Profissional da Metropolitana tendo estudado com os professores Marco Fernandes, Fernando Llopis, João Pacheco, Miguel Herrera e Francisco Sequeira. Paralelamente, frequentou masterclasses com os professores Anders Astrand,Bart Quartier,Dave Samuels,Eduardo Lopes,Jeffery Davis, John Beck, Kuniko Kato, Mark Ford, Mike Quinn,Miquel Bernat,Nuno Aroso,Pedro Carneiro,Peter Vulperhorst, entre outros.
Foi distinguido com o terceiro lugar na classe A de vibrafone na 8ª edição das “Giornate della Percussione 2010” e ano de 2011, foi laureado com o primeiro lugar na 25ª edição do Prémio Jovens Músicos 2011 na categoria de Música de Câmara – nível médio, com o ensemble de percussão “Percussões da Metropolitana" , ganhou o segundo lugar na 27º edição do Prémio Jovens Músicos 2013 na categoria Percussão solo – nível superior.
Já colaborou com diversos agrupamentos tais como, Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP), Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica da Casa da Música, Orquestra Metropolitana de Lisboa ,Orquestra de Sopros da União Europeia, Ensemble Contemporaneus ,Ensemble mpmp, entre outros.
Actualmente está a estudar no segundo ano de licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa com os professores Jeffery Davis, Pedro Carneiro e Richard Buckley.

Tomás Moital

Natural de Arrentela (Seixal), Tomás Correia Moital iniciou os seus estudos musicais na Sociedade Filarmónica Timbre Seixalense aos 11 anos no clarinete tendo posteriormente mudado para a percussão em 2008. No mesmo ano ingressa o Conservatório Regional de Setúbal onde estuda com o professor João Duarte. Em 2009 entra na Escola Profissional Metropolitana estudando com os professores Marco Fernandes, João Pacheco, Fernando Llopis, Miguel Herrera e Francisco Sequeira. Durante o período em que estuda na profissional teve masterclasses com Anders Astrand, Bart Quartier, Dave Samuels, Jeffery Davis, John Beck, Kuniko Kato, Mark Ford, Markus Leonson, Mike Quinn, Nuno Aroso,Pedro Carneiro, Peter Vulperhorst, entre outros.
Em 2010 recebe o terceiro lugar na categoria de vibrafone e o quarto lugar em marimba na 8a edição das "Giornate della Percussione 2010". No ano seguinte é laureado com o primeiro lugar na 25a edição do Prémio Jovens Músicos 2011 - nível médio de música de câmara com o grupo "Percussões da Metropolitana" e uma menção honrosa no mesmo ano no concurso: "Concertino Praga".
Já colaborou com diversos agrupamentos tais como, Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP), Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra de Sopros da União Europeia, Ensemble mpmp, entre outros.
Actualmente está a estudar no segundo ano de licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa com os professores Jeffery Davis, Pedro Carneiro e Richard Buckley.

 

 

 

Modificado em quarta-feira, 12 março 2014 22:36

11-03-2014 (3ª Feira) | 18h00 | 0.84

Classe do Prof. Hugo Assunção

ENSEMBLE DE TROMPETES | TRIO DE TROMBONES | ENSEMBLE DE TUBAS

Modificado em segunda-feira, 23 abril 2018 18:26

10-03-2014 (2a Feira) | 19h00 | 0.67

O TRAVERSO DE ASSIS

O que aconteceu à flauta nos primeiros 80 anos do século XVII? Este é um “buraco negro” na história da flauta, que após o seu florescimento na Renascença (temos muitas flautas renascentistas nas colecções europeias e também muitos exemplos iconográficos) desaparece, para reaparecer no final do século XVII em Paris no atelier da família Hotteterre. A Biblioteca do Convento de S. Francisco de Assis foi depositária durante muitos anos duma colecção de instrumentos de sopro: um baixão, quatro cornetos, uma flauta de bisel baixo e uma flauta travessa. Este último instrumento, tal como os outros dum construtor anónimo, é uma das raras flautas travessas construídas no século XVII conhecidas. A investigação sobre a origem deste instrumento bem como de toda a colecção, levada a cabo por Laura Pontecorvo nos arquivos do Convento é fascinante e plena de interessantes surpresas. O traverso de Assis é muito especial representando de facto o elo de transição entre a flauta renascentista e a barroca. Até há alguns anos, era comum considerar que o traverso não era tocado em Itália até aos últimos anos da segunda década do século XVIII, e em especial no Norte do país. Como explicar então a presença deste instrumento num convento franciscano no centro da Itália?

 

LAURA PONTECORVO

Nasceu em Roma e estudou com Marianne Eckstein, Peter Lukas-Graf e Marc Hantai. 
  
Durante muitos anos tem tocado nas mais importantes temporadas de concertos do mundo com vários grupos orquestrais ou de câmara com Concerto Italiano (Rinaldo Alessandrini), Europa Galante (Fabio Biondi), Accademia Bizantina, Divino Sospiro, Accordone, La Capella della Pietà dei Turchinni, L’Arte dell’Arco. 
  
Tocou como solista no Japão, Estados Unidos, Holanda, Israel, Alemanha, Itália, Portugal, Bélgica e Austria; Gravou para as etiquetas Opus 111, Naïve, Stradivarius, Brilliant, Dynamic e Inedita. 

É professora de Música de Câmara e flauta barroca no Conservatório de Música de Cosenza e no Instituto superior de Educação Giulio Briccialdi em Terni. Ministrou masterclasses de flauta barroca na Escola Superior de Música de Lisboa, no Real Conservatório de Música de Madrid e na Universitat Fur Musik und darstellende Kunst em Viena. 
  
Durante um recente ano sabático investigou nos arquivos da biblioteca do Convento de Assis as origens da colecção de instrumentos ali preservada, publicando um ensaio na Ricercare, Rivista per lo studio e la pratica della música antica. 
Como produto dessa investigação, gravou um CD com o grupo Helianthus recentemente editado pela etiqueta Brilliant: “L’e’ tanto tempo hormai: G. B. Buonamenteand the colection of Instruments at the Holy Convent in Assisi”. 
O próximo disco do grupo, previsto para a Primavera de 2014, é uma gravação dos Quartetos para flauta, viola e cravo obligato compostos por Carl Philipp Emmanuel Bach no último ano da sua vida.

 

Modificado em quinta-feira, 06 março 2014 17:14

10-03-2014 (2a Feira) | 14h30 | 0.67

LAURA PONTECORVO

Nasceu em Roma e estudou com Marianne Eckstein, Peter Lukas-Graf e Marc Hantai.
 
Durante muitos anos tem tocado nas mais importantes temporadas de concertos do mundo com vários grupos orquestrais ou de câmara com Concerto Italiano (Rinaldo Alessandrini), Europa Galante (Fabio Biondi), Accademia Bizantina, Divino Sospiro, Accordone, La Capella della Pietà dei Turchinni, L’Arte dell’Arco.
 
Tocou como solista no Japão, Estados Unidos, Holanda, Israel, Alemanha, Itália, Portugal, Bélgica e Austria; Gravou para as etiquetas Opus 111, Naïve, Stradivarius, Brilliant, Dynamic e Inedita.

É professora de Música de Câmara e flauta barroca no Conservatório de Música de Cosenza e no Instituto superior de Educação Giulio Briccialdi em Terni. Ministrou masterclasses de flauta barroca na Escola Superior de Música de Lisboa, no Real Conservatório de Música de Madrid e na Universitat Fur Musik und darstellende Kunst em Viena.
 
Durante um recente ano sabático investigou nos arquivos da biblioteca do Convento de Assis as origens da colecção de instrumentos ali preservada, publicando um ensaio na Ricercare, Rivista per lo studio e la pratica della música antica.
Como produto dessa investigação, gravou um CD com o grupo Helianthus recentemente editado pela etiqueta Brilliant: “L’e’ tanto tempo hormai: G. B. Buonamenteand the colection of Instruments at the Holy Convent in Assisi”.
O próximo disco do grupo, previsto para a Primavera de 2014, é uma gravação dos Quartetos para flauta, viola e cravo obligato compostos por Carl Philipp Emmanuel Bach no último ano da sua vida.

 

Modificado em quinta-feira, 06 março 2014 17:15