Actividades

Dados do Evento

  • Data sexta-feira, 26 abril 2024
  • Hora 19h00
  • Local Auditório Vianna da Motta

O Ensemble de Música Antiga da ESML apresenta-se em concerto no dia 26 de abril, 6.ª feira, às 19h00, no Auditório Vianna da Motta, interpretando o seguinte programa:

Vivaldi, António
L'Estro Armonico

Violino e Direcção | César Nogueira

Entrada livre sujeita à lotação da sala

Acesso: Entrada SUL Campus de Benfica do IPL (estação de Benfica)

Modificado em quarta-feira, 24 abril 2024 09:07

Dados do Evento

  • Data terça-feira, 23 abril 2024
  • Hora 19h00
  • Local Auditório Vianna da Motta

A Orquestra de Jazz Contemporâneo da ESML apresenta-se em concerto no dia 23 de abril, às 19h00, no Auditório Vianna da Motta, interpretando o seguinte programa:

- The Summer Of My Discontent - Ed Partyka

- The Shape Of The Current - Rainer Tempel

- Fee Fi Fo Fum - Wayne Shorter, arr. Ed Partyka

- Gloomy Sunday - Rezsö Seress, arr. Lars Arens

- Hymnus For A Sailor - Florian Ross

Direcção | Lars Arens

Entrada livre sujeita à lotação da sala

Acesso: Entrada SUL Campus de Benfica do IPL (estação de Benfica)

Modificado em terça-feira, 23 abril 2024 07:27

Dados do Evento

  • Data sexta-feira, 19 abril 2024
  • Hora 19h00
  • Local Auditório Vianna da Motta

No dia 19 de abril, no âmbito do ciclo de Concertos ESML | Antena 2 | PortugalSOM, será apresentado o seu 4.º concerto, com a Orquestra Sinfónica da ESML, onde serão interpretadas obras de C. Debussy, F. Lpes-Graça e F. Liszt

PROGRAMA

Debussy, Claude (1862-1918)

Prélude d'apré-midi d'un faune

Lopes-Graça, Fernando (1906-1994)
Concerto n.º 2 para piano

Piano | José Pedro Ribeiro

Liszt, Franz (1818-1886)

Les Préludes

Direcção | José Eduardo Gomes

Auditório Vianna da Motta | Entrada livre sujeita à lotação da sala

Acesso: Entrada SUL Campus de Benfica do IPL (estação de Benfica)

Notas de Programa

Prelude à l'après-midi d'un Faune

Trata-se de um Poema Sinfónico escrito por Debussy, em 1865. Baseado no poema homónimo de Mallarmé, a obra ilustra, em ambiente sensual, um fauno que toca a sua flauta nos bosques e fica muito entusiasmado com a passagem de ninfas e náiades. Depois de, em vão, as tentar alcançar - já muito fraco e desgastado -, cai num sono profundo. Nesse sonho, contudo, alcança todos os objetivos que ainda há pouco lhe haviam sido frustrados.

Concerto n.º 2 para Piano e Orquestra

Datado de 1942, uma peça que faz parte do espólio de partituras de trabalho da PortugalSom, que se encontra depositado na biblioteca da ESML. Por ocasião da composição deste concerto, Lopes-Graça, que sempre foi profundamente contra o regime do Estado Novo, viu as orquestras nacionais proibidas de interpretar as suas obras, teve os seus direitos de autor roubados e o diploma de professor de ensino particular, anulado. Apesar da brutalidade da realidade privada, Lopes-Graça, com a sua música, dá-nos força, alento e esperança. Dividindo a obra em três andamentos, o compositor leva-nos da escuridão à luz, um pouco à maneira da Quinta Sinfonia de Ludwig Van Beethoven ou da Divina Comédia de Dante Alighieri.

Les Préludes de Franz Liszt

Escrito durante o período em que viveu em Weimar, esta obra foi estreada, pelo compositor, a 23 de Fevereiro de 1854. Misteriosa, vigorosa e jubilante. Serão estas, seguramente, algumas das observações proferidas pelo nosso caro público, após a audição de tão gratas páginas.

José Pedro Ribeiro (n.1995)

É um dos pianistas portugueses mais ativos da sua geração. Dos mais destacados compromissos para esta temporada, salientam-se os concertos com a Orquestra Metropolitana de Lisboa (Concerto para Piano de A. Schoenberg – Pedro Neves), Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (2o Concerto de Bomtempo - J. M. Rodilla), Orquestra Sinfónica da ESML (2o Concerto de Lopes-Graça - José Eduardo Gomes), recital com o Clarinete solo da Orquestra Sinfónica Portuguesa, Joaquim Ribeiro, em transmissão direta para a Antena 2 e Recital a solo na Embaixada de Portugal junto da Santa Sé, por ocasião do 10 de Junho.
No que diz respeito às temporadas passadas, é de salientar um concerto difundido pela Antena 2, a partir do Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, interpretando o Concerto para Piano e Instrumentos de Sopro de Igor Stravinsky, com o Maestro Alberto Roque na Direção do Ensemble de Sopros da AFCL; uma tournée pela República Checa onde tocou em Brno, Blansko e Praga, tendo sido calorosamente recebido; e uma performance do Triplo Concerto de Beethoven com o Trio Adamastor (Francisco Henriques no Violino e Pedro Massarrão no Violoncelo) e a Sinfonietta de Lisboa, sob a batuta de Vasco Azevedo, para uma audiência de mais de 50.000 pessoas. Para além do número excecional de espectadores, também a crítica recebeu calorosamente a interpretação, evidenciando a “Qualidade” e dizendo que “satisfizeram todas as espectativas”.
A sua gravação da 3ª Sonata de Fernando Lopes-Graça (em recital ao vivo para a Antena 2) tem sido muitíssimo aclamada em Portugal, no estrangeiro e por muitos artistas respeitados, tais como Friedrich Edelmann, antigo fagotista principal da Orquestra Filarmónica de Munique “Belíssimo pianismo com um enorme âmbito dinâmico (..) nunca agressivo” e o solista internacional Sir Stephen Hough: “Performance formidável!”. Depois de ter sido laureado no Prémio Jovens Músicos em Piano (2019) e em Música de Câmara (2017 - Trio Adamastor), José Ribeiro tem-se apresentado nas mais importantes salas e festivais do país. De referir, entre outros: Fundação Calouste Gulbenkian, Casa da Música, Assembleia da República, Academia das Ciências de Lisboa, Museu do Oriente, Centro Cultural de Cascais, o Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, Festival Música Viva e o Festival do Estoril.
Natural de Vizela, estudou na sua cidade natal com José Manuel Ramos Ferreira, Filipe Pinto e Rogério Rodrigues. Mais tarde, de 2012 a 2015, estudou em Guimarães com Ingrid Sotolářová. Posteriormente, e até 2019, José Pedro Ribeiro, foi aluno da Escola Superior de Música de Lisboa na classe do pianista Miguel Henriques, um discípulo de Gleb Axelrod, do Conservatório de Moscovo. Presentemente, é aconselhado por Artur Pizarro, herdeiro de uma linhagem musical verdadeiramente excecional que ascende a Liszt e Bülow.

José Eduardo Gomes

Foi recentemente laureado com o 1.º prémio no European Union Conducting Competition, tendo ganho igualmente o Prémio Beethoven no mesmo concurso. É Professor na Escola Superior de Música de Lisboa, onde trabalha com as várias orquestras. Foi maestro titular da Orquestra Clássica do Centro, maestro associado da Orquestra Clássica do Sul, maestro titular da Orquestra Clássica da FEUP, professor na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo(ESMAE), maestro titular do Coro do Círculo Portuense de Ópera e maestro principal da Orquestra de Câmara de Carouge (Suíça).
Iniciou os estudos de clarinete em V. N. Famalicão, sua cidade natal, na Banda de Música de Famalicão. Prosseguiu-os na ARTAVE e na ESMAE, onde se formou na classe de António Saiote, tendo recebido o Prémio Fundação Eng.º António de Almeida. Mais tarde, frequentou a Haute École de Musique de Genève (Suíça), estudando direcção de orquestra com Laurent Gay e direcção coral com Celso Antunes.
José Eduardo Gomes é membro fundador do Quarteto Vintage e do Serenade Ensemble. Foi laureado em diversos concursos, destacando-se o Prémio Jovens Músicos
(categorias de clarinete e música de câmara) e o Concurso Internacional de Clarinete de Montroy (Valência). É igualmente laureado do Prémio Jovens Músicos, na categoria de direcção de orquestra, onde recebeu também o prémio da orquestra. Nos últimos anos, tem sido convidado para trabalhar com as principais orquestras portuguesas, actuando nos mais destacados festivais de música portugueses com solistas como Maria João Pires, Diemut Poppen, Sebastian Klinger, Bruno Giuranna, Artur Pizarro, Natalia Pegarkova, Adriana Ferreira, entre outros. Na temporada 2022/23, teve concertos em Portugal, França, Bulgária e Hungria. Participou em produções de óperas como Don Giovanni e Così fan tutte (Mozart), Lo Speziale (Haydn), e La Donna di Genio Volubile (Marcos de Portugal), e Os Noivos de Francisco de Noronha. Recentemente foi director musical da nova produção da Companhia Nacional de Bailado, Alice no País das Maravilhas, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa.
Foi igualmente Diretor Musical da ópera “Blimunda”, de A. Corghi com libreto de José Saramago, numa nova produção do Teatro Nacional de São Carlos. Outra parte importante do seu trabalho é dedicada a orquestras de jovens, um pouco por todo o país. É director artístico da JOF — Jovem Orquestra de Famalicão.
Em 2018 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural pela Cidade de V. N. Famalicão.

Modificado em segunda-feira, 15 abril 2024 07:39

Dados do Evento

  • Data segunda-feira, 25 março 2024
  • Hora 19:00
  • Local Auditório Vianna da Motta

No dia 25 de março, no âmbito do ciclo de Concertos ESML | Antena 2 | PortugalSOM, será apresentado o seu 3.º concerto onde serão interpretadas obras de B. Strozzi, H. Purcell, T. Merula, M. Portugal e R. Schumann

PROGRAMA

Strozzi, Barbara Strozzi (1619-1677)
L'Eraclito amoroso
Purcell, Henry (1659-1695)
Bess of Bedlam
Merula, Tarquinio (1595-1665)
Hor ch'è tempo di dormire | Canzonetta spirituale sopra alla nanna
Portugal, Marcos (1762-1830)

Os mares, minha bela não se movem

Udite amanti
Margarida Simões | Soprano

Mariana Santos | Tiorba

Schumann, Robert (1810-1856)
Dichterliebe
  1. Im wunderschönen Monat Mai
  2. Aus meinen Tränen sprießen
  3. Die Rose, die Lilie, die Taube, die Sonne
  4. Wenn ich in deine Augen seh'
  5. Ich will meine Seele tauchen
  6. Im Rhein, im heiligen Strome
  7. Ich grolle nicht
  8. Und wüßten's die Blumen, die kleinen
  9. Das ist ein Flöten und Geigen
  10. Hör ich das Liedchen klingen
  11. Ein Jüngling liebt ein Mädchen
  12. Am leuchtenden Sommermorgen
  13. Ich hab' im Traum geweinet
  14. Allnächtlich im Traume
  15. Aus alten Märchen
  16. Die alten, bösen Lieder
Dueto Canto e Piano
Tiago Simas | Tenor

Maria Catarino | Piano

Auditório Vianna da Motta | Entrada livre sujeita à lotação da sala

Acesso: Entrada SUL Campus de Benfica do IPL (estação de Benfica)

NOTAS DE PROGRAMA

Udite Amanti

Udite Amanti (“Ouçam, amantes”) é um programa que nos leva a vivenciar as nuances do amor nas suas variadas facetas. As peças que o compõem lembram a êxtase da paixão, a desilusão amorosa, a loucura e o amor materno. Este programa convida todos os amantes a uma reflexão íntima sobre suas experiências amorosas, tendo como ponto de partida os diferentes cenários das obras apresentadas.

L'Eraclito amoroso de Barbara Strozzi leva-nos a uma jornada emocional, que oscila entre a dor, a tristeza, o prazer e a alegria. O eu lírico apela a que oiçam a razão pela qual chora (Udite amanti la cagione, oh Dio,/ch'a lagrimar mi porta; Ouçam, amantes, a razão, oh Deus,/que me leva a chorar): o seu belo e amado ídolo não lhe é fiel. A partir desta ideia, somos transportados para uma ambiência hipnótica onde a dor da desilusão amorosa e o deleite de viver um amor imperfeito dançam intimamente (Ogni martire aggradami,/ogni dolor dilettami,/i singulti mi sanano,/i sospir mi consolano; Cada martírio agrada-me,/cada dor deleita-me,/os soluços curam-me,/os suspiros consolam-me). Esta oscilação revela o desejo infinito da personagem em aprisionar-se num amor ferido até à morte. Há um contentamento em apenas vivê-lo nos seus pensamentos, anulando qualquer possibilidade de superar este desgosto.
Bess of Bedlam de Henry Purcell é uma peça que explora os desafios das paixões humanas e que nos transporta para um cenário sombrio e ao mesmo tempo cómico, evocando a angústia e a confusão mental de Bess, que se encontra num hospício. A morte do seu amado levou-a à loucura e agora faz por curar a sua melancolia amorosa. É notório o contraste das secções da peça que ora trazem momentos breves de tristeza lúcida ora momentos de efusividade, ou ainda de evasão à realidade. O uso de referências a figuras mitológicas ajudam a dar vida ao mundo paralelo que Bess construiu para superar a sua dor (Who is content/Does all sorrow prevent,/And Bess in her straw,/Whilst free from the law,/In her thoughts is as great as a King.; Quem está contente/Previne toda a tristeza,/E Bess nas suas palhas,/Enquanto livre da lei,/Nos seus pensamentos é tão grandiosa quanto um Rei).
Hor ch'è tempo di dormire de Tarquinio Merula é a obra mais complexa e, possivelmente, a mais bela do programa, pois conduz-nos às profundezas da experiência materna e divina. Esta não é uma simples canção de embalar de uma mãe para o seu filho. Nossa Senhora embala o menino Jesus estando ciente das provações que este enfrentará no futuro (Chiudi, chiudi quei lumi divini/Come fan gl'altri bambini/Perchè tosto oscuro velo/Priverà di lume il cielo; Fecha, fecha essas luzes divinas/Como fazem as outras crianças/Pois em breve um véu escuro/Privará o céu da luz.). Logo no início, uma sonoridade hipnótica e desconcertante é-nos apresentada pela tiorba. Junta-se-lhe a melodia da voz que oscila entre a ternura do embalo e a sombra da dor e da aflição de Maria, não esquecendo a promessa de redenção futura e paz no paraíso. Maria embala e contempla Jesus enquanto se aflige com as penas que este viverá (Ah con quanto tuo dolore/Sola speme del mio core/Questo capo e questi crini/Passeran acuti spini; Ah, com quanta dor,/Minha esperança, meu coração,/Esta cabeça e estes cabelos/Passarão por espinhos agudos.). Esta poderia também ser uma canção de embalar a todos os filhos especiais, que venham a passar por provações.

Por fim, para terminar esta parte do concerto, e não podendo faltar a faceta leve, alegre e apaixonada do amor, propõe-se a modinha luso-brasileira, Os mares, minha bela não se movem de Marcos Portugal, uma obra presente no catálogo da PortugalSom. As suas características simples e populares tornam esta peça agradável de se ouvir, permitindo que se feche o programa lembrando que o Amor não é só feito de tristezas, dores e desgostos.

Dueto Canto e Piano

A 6 de Outubro de 1843, o compositor Robert Schumann (1810–1856) entregou à editora C. F. Peters um conjunto de obras de sua autoria, no intuito de serem futuramente publicadas. Deste grupo, seria apenas aceite para este propósito um ciclo de vinte canções sobre poemas de Heinrich Heine (1797–1856) que, depois de reapropriado a um total de dezasseis, viria a ser publicado em fevereiro de 1844 com o célebre título de Dichterliebe (Amor de Poeta), Op. 48. Após esta data, a popularidade dispersa e independente de alguns dos constituintes desta obra tornou-se, em pouco tempo, num notável reconhecimento da sua totalidade enquanto um dos mais elevados símbolos do lied alemão. Depois de ter convidado à sua interpretação músicos tão célebres como Johannes Brahms (1833–1897) ou Wilhelmine Schröder-Devrient (1804–1860), este ciclo de canções continua a aliciar ao mesmo tempo vários intérpretes da contemporaneidade.
As razões do grande interesse que Dichterliebe suscitou no ouvinte ao longo dos séculos distinguem-se nos diferentes aspetos da sua con]guração, que o tornam inequivocamente singular no seu contexto musical. Em primeiro lugar, a mestria com que Schumann seleciona determinados textos da obra poética Lyrisches Intermezzo – recombinando-os num enredo simples, mas profundo e inevitavelmente comovente – permite ao compositor um discurso musical versátil e elaborado, que demonstra da sua parte um conhecimento industrioso da expressão artística e das necessidades da sua clareza. Assim, os sentimentos de amor do poeta central a este enredo, que ‘orescem e o levam consequentemente ao seu declínio, ilustram-se nas eloquentes canções miniaturais deste ciclo, admiráveis no testemunho dos objetos expressivos e delicados do seu lirismo.
Acompanhando a deceção do poeta enamorado, Dichterliebe circunscreve ao seu discurso uma atmosfera progressivamente obscura, habilmente mediando o texto, a voz e o piano numa profunda simbiose. Um vínculo expressivo semelhante também se configura na obra de Franz Schubert (1797–1828) ou de Brahms, no entanto Schumann distingue-se na sua formalização ao alterar constantemente o seu foco principal entre a linha vocal e a parte do piano. Deste modo, a voz que ao longo destas dezasseis canções ocupa uma função condutora e comunicante com o afeto do piano, cede-lhe por inúmeras vezes esta mesma função, em suporte da qual passa a fazer-se principalmente valer das características do texto. É nesta abordagem inédita que o compositor deste ciclo abre ao ouvinte uma dimensão musical desconhecida e inovadora, na qual um discurso sentimental objetivo dialoga com um discurso emotivo abstrato.
Esta obra assenta, portanto, numa multiplicidade de relações expressivas que, independentemente da sua origem, proporcionam ao executante uma vasta e pessoal exploração das suas nuances. Dichterliebe concretiza assim uma narrativa de devoção, ]delidade e aceitação, que pela expressão deslumbrante da música de Schumann perdura, mas sempre renovando o seu valor. (Tiago Simas 15 de fevereiro de 2024)

BIOS

Magarida Simões

Margarida Simões, natural de Lisboa, iniciou os seus estudos musicais aos 5 anos, tendo estudado violino na Escola de Música da Orquestra Metropolitana. Em 2014, concluiu o curso de Canto da Escola de Música do Conservatório Nacional integrada na classe da professora Ana Paula Russo. Estudou ainda com a soprano Sandra Medeiros a nível particular. Em 2023 concluiu os seus estudos de canto da Licenciatura em Música com o professor Armando Possante na Escola Superior de Música de Lisboa.
Frequentou ainda masterclasses com os artistas de renome Susan Waters, João Paulo Santos, Lucia Mazzaria, Siphiwe McKenzie, Elena Valdelomar, James Newby e Ana Quintans.
Das suas apresentações destacam-se os papéis de Venus da ópera Venus and Adonis de J. Blow, de Hänsel da ópera Hänsel und Gretel de E. Humperdinck, Rapaz de Bronze da ópera O Rapaz de Bronze de Nuno Côrte-Real, de Bastienne da ópera Bastien und Bastienne de Mozart. Outros trabalhos a solo incluem a cantata Tra le Fiamme de G.F. Handel, Parte Oh dio de Leonardo Leo, as Missas Brevis KV192 e KV194 de Mozart, o Gloria RV 589 de Vivaldi, o Te Deum e a Missa em Sib de Marcos Portugal, o Magnificat de Bach, o Stabat Mater de Pergolesi, o Te Deum de Dvořák e o Requiem de Mozart. Interpreta ainda modinhas luso-brasileiras como membro do grupo Cantos do Sabiá em diversos eventos de recriação histórica.
Em 2023 conquistou o 3.º prémio do Concurso de canto para Jovens Interpretes José Augusto Alegria (8ª edição), tendo-se apresentado no Teatro Garcia Resende (Évora) no respetivo Concerto dos Laureados.
Tem-se apresentado com vários grupos corais com os quais canta frequentemente a solo, mais notavelmente o Ensemble São Tomás de Aquino e, no passado, o Coro de Câmara de Lisboa, dirigido por Teresita Gutierrez Marques. Com estes grupos atuou em Portugal, França, Malásia, Singapura, Indonésia e China. O seu repertório abrange diversos períodos musicais: do Renascimento à atualidade. Em 2017, integrou o Festival ZêzereArts.
Lecciona, desde 2023, Técnica Vocal na Paróquia São Tomás de Aquino. Paralelamente, exerce a profissão de Médica Dentista desde 2014.

Mariana Santos

Mariana Santos iniciou os seus estudos musicais aos 5 anos. Completou o 8ª grau em guitarra clássica na EAMCN com Júlio Guerreiro e a Licenciatura em alaúde na ESML com Guilherme Barroso, onde atualmente frequenta o Mestrado em Ensino de Música. Ao abrigo do programa Erasmus, estudou no Conservatório Real de Haia com os professores Mike Fentross e Joachim Held.
Despertado o interesse neste ramo, participou em diversos cursos tais como “XVI CIMA” da ESMAE, “IX CIMA” da MAAC, “XXX EIMCM” da Fundação da Casa de Mateus, a “Ton Koopman Academy 2021” no Conservatório Real de Haia, "Academia Ludovice Ensemble 2022" no CMACG e "Basel Lute Days" na Schola Canstorum Basiliensis, onde teve masterclasses com Paul O'Dette, Julian Behr e Peter Croton.
Mariana apresentou-se nos dias da música no CCB com o projecto “o colinho da rainha”, como solista convidada em Concertos para Bebés ®️, com o Ensemble 258 no projeto 7Colinas7Cantatas, com a Orquestra 1755 e com a Orquestra Barroca D’Aquém Mar. Na área da música de câmara é membro fundador de Altos do Bairro e do Duo d’outrora.

Tiago Simas

Tiago Simas iniciou os seus estudos de música na Escola Luís António Maldonado Rodrigues, em Torres Vedras, onde estudou Canto com Susana Duarte. Concluiu o Curso Secundário de Canto Gregoriano no Instituto Gregoriano de Lisboa, na classe de Elsa Cortez. Iniciou em 2020 um percurso simultâneo como estudante de Canto e de Composição na Escola Superior de Música de Lisboa. Em 2023, licenciou-se em Canto nesta instituição enquanto aluno de Armando Possante e estudou com Noa Frenkel, em intercâmbio com o Real Conservatório de Haia.
No âmbito da Composição, estudou com João Madureira e Sérgio Azevedo. Atualmente, dá continuidade à Licenciatura neste ramo sob a orientação de Carlos Caires e, simultaneamente, frequenta o ramo de Canto do Mestrado em Ensino da Música. Também por se dedicar a estas duas áreas, contacta constantemente com música de variadas estéticas e períodos históricos, procurando muitas vezes nesta relação uma aproximação multidisciplinar.
O conhecimento dos diversos estilos e maneirismos musicais tem-lhe permitido interpretar, enquanto cantor solista, um repertório muito diversificado, que integra desde a música antiga à contemporânea. Enquanto compositor, procura um discurso expressivo claro, à base da exploração de objetos sonoros transversais a diversas linguagens, na consciência da ligação intrínseca entre a arte do passado e do presente enquanto aspirantes ao mesmo diálogo. Em 2024, é um dos convidados a integrar o programa Jovens Compositores nos Estúdios Victor Córdon. Recentemente, tem trabalhado como intérprete com vários grupos que contribuem de forma ativa para o panorama musical português, como o Grupo Vocal Olisipo, o Ensemble 258 e o Officium Ensemble. Participou em várias estreias modernas de obras antigas recém-editadas, tal como em várias estreias mundiais de obras contemporâneas.

Maria Catarino

Maria Miguel Pinto Catarino, natural de Lisboa, começou a estudar piano aos seis anos com a professora Carolina Costa e entrou no Instituto Gregoriano de Lisboa em 2011, onde concluiu o Curso Secundário de Música, sob a orientação de Joana Correia Marques. Entre 2019 e 2022, teve aulas particulares com Artur Pizarro. Em 2021, ingressou na Escola Superior de Música de Lisboa, onde frequenta atualmente o terceiro ano da Licenciatura em Piano, na classe de Paulo Pacheco. É também sob a sua orientação que, no âmbito de Música de Câmara, tem integrado diversas formações instrumentais, como Trio com Clarinete e Violoncelo e Trio com Violino e Violoncelo. Nesta mesma instituição, estuda paralelamente Órgão e Improvisação com António Esteireiro e Baixo Contínuo com Joana Bagulho.
Entre os vários projetos nos quais tem participado, destaca-se a sua atividade no âmbito da música contemporânea, tendo já tomado parte na apresentação de várias obras de estreia. Participa no ClusterLAB – ensemble com alunos da Escola Superior de Música de Lisboa sob a regência e direção artística de Carlos Marecos, dedicado exclusivamente à divulgação de música contemporânea – com o qual já se apresentou em vários eventos e em espaços como o O’culto da Ajuda.

Tocou em masterclasses lecionadas por Fausto Neves, Ana Telles, Jorge Moyano, António Rosado, Ana Valente, Luísa Tender, Jill Lawson, Elen Corver, David Kuyken, Denys Proshayev e Frank van de Laar. Na área de Música de Câmara, participou em masterclasses com Andrew Watkinson e Evan Rothstein. Foi premiada por vários concursos, nomeadamente, pelo Concurso Internacional da Cidade de Almada, o Concurso Nacional da Escola de Música de São Teotónio e o Concurso Ibérico do Alto Minho. Em 2023, recebeu o primeiro prémio do VI Concurso Nacional de Música Gilberta Paiva com o Trio Âmbar.

Modificado em segunda-feira, 25 março 2024 12:01

Dados do Evento

  • Local Auditório Viana da Motta

A Orquestra de Solsitas ESML apresenta nos próximos dias 22 e 23 de março, o seu 2.º programa da temporada de Orquestras ESML 23-24, onde interpretará obras de J. Neruda, J. Vanhal, C. Reinecke, F. David, R. Schumann, Hoffmeister, Davidoff, Desenclos e Tchaikovsky.

6.ª feira, 22 de março, às 21h00

PROGRAMA

Neruda, Johan
Concerto em Mi bemol Maior
I. Allegro
II. Largo
trompete | Daniel Martins

Vanhal, Johann Baptist
Concerto para Contrabaixo em Ré Maior
I. Allegro moderato

contrabaixo | Luis Ferreira

Reinecke, Carl
Concerto para Flauta Op.283
I. Allegro moderato in tempo

flauta | Ondina Österdahl

David, Ferdinand
Concertino
II. Andante, Marcia Funibre
III. Allegro

Trombone | Rodrigo Freitas

Schumann, Robert
Concertstück Op.86

trompas | Telmo Rocha, Henrique Cymbron, Maria Sousa e João Rodrigues

Sábado, 23 de março, às 17h00

PROGRAMA

Hoffmeister, Franz Aston
Concerto em Ré Maior
I. Allegro

viola de arco | Eva Grancho

Davidoff, Carl
Concerto n.º 1, Op.5
I. Allegro moderato

violoncelo | António Cortez Marques

Desenclos, Alfred
Prelude, Cadence et Final

saxofone | Joana Teixeira

Tchaikovsky, Piotr
Concerto em Ré Maior, Op.35
I. Allegro

violino | André Teixeira

direcção | José Eduardo Gomes

Auditório Vianna da Motta | Entrada livre sujeita à lotação da sala

Acesso: Entrada SUL Campus de Benfica do IPL (estação de Benfica)

Modificado em quarta-feira, 20 março 2024 13:15

Dados do Evento

  • Data terça-feira, 12 março 2024
  • Hora 9:45

Dia do Clarinete ESML '24


Escola Superior de Música de Lisboa - 12 de março de 2024

Aulas Abertas pelos professores da classe de clarinete da ESML e pelo recém diplomado ESML Mestre Telmo Costa dirigidas sobretudo para os candidatos às provas de acesso de Clarinete ao curso Licenciatura em Música e aos cursos de Mestrado que desejem vir conhecer a Escola e trabalhar as peças escolhidas para a sua prova específica.

Programa


9h45m – receção no pátio de entrada e visita às instalações (Serviços académicos, Centro de documentação/ Biblioteca, Grande Auditório Vianna da Mota) e Marcação/ distribuição das aulas presenciais pelos professores.


10h às 12h na sala 2.11 - Conferência “Capriccio para Clarinete em Lá solo de Heinrich Sutermeister: noções pedagógicas e interpretativas” seguida de Aulas Abertas pelo prof. Manuel Jerónimo


13h às 14h na sala 2.16 - Aula aberta de Didática Específica pelo Prof. Manuel Jerónimo incluindo a apresentação de Telmo Costa do projeto de investigação do MEM "Quatro solos de orquestra com conteúdos pedagógicos para o ensino do clarinete”


15h às 17h na sala 1.35 - Aulas Abertas pelo prof. Manuel Jerónimo


10h às 13h e 14h às 17h na sala 1.20 - Aulas Abertas pelo prof. Francisco Ribeiro


14h às 17h na sala 1.12 - Aulas Abertas pelo prof. Paulo Gaspar


14h às 17h na sala 1.14 - Aulas Abertas pelo prof. Rui Martins


10h às 12h e 15h às 17h na sala 1.37 - Aulas Abertas prof. convidado Telmo Costa


11h às 15h na sala 1.99 - Aulas Abertas pelos profs clarinete com acompanhamento ao piano pelo prof. Ricardo Martins

Modificado em segunda-feira, 11 março 2024 14:31

Investigação

cesem polo2