Dados do Evento

  • Data sexta-feira, 23 fevereiro 2024
  • Hora 21:00
  • Local Auditório Vianna da Motta

No próximo dia 23 de fevereiro, 6.ª feira, às 21h00, no Auditório Vianna da Motta, a Banda Sinfónica do Exército apresenta obras de S. Melillo, N. Jesus, V. Valencia e D. Maslanka.

PROGRAMA

Melillo, Stephen
Godspeed
Jesus, Nelson
Scherzo com Graça
Valencia, Victoriano
Suite n.º 3 "200"
Maslanka, David
Traveler
direção | Aspirante Leonardo Costa

Auditório Vianna da Motta | Entrada livre sujeita à lotação da sala

Acesso: Entrada SUL Campus de Benfica do IPL (estação de Benfica)

Banda Sinfónica do Exército

Herdeira das mais antigas tradições musicais do Exército Português, nomeadamente através das suas predecessoras históricas Banda de Infantaria 1 e Banda de Caçadores 5, a Banda Sinfónica do Exército é instituída em 1988, por despacho de 25 de março, do Chefe do Estado Maior do Exército, General Firmino Miguel. É formada pelas secções de sopro, cordas e percussão com um quantitativo de cerca de 80 elementos, constituindo-se para além da banda militar, várias formações de Música Câmara.
Na BSE são ministrados os cursos e estágios, que visam a formação e promoção dos militares das bandas e fanfarras do Exército, tendo sido responsável por um projeto de cooperação com os países de língua oficial portuguesa (PALOP), ao nível de Cursos Especiais de Música.
Inserindo as suas atuações no âmbito das atividades culturais, recreativas ou de divulgação do Exército, colabora com as autoridades e organismos civis na realização de concertos musicais. Desde a sua criação, apresenta-se regularmente em concertos e festivais de norte a sul do País onde obtém assinalável êxito, destacando-se os alcançados nos mais emblemáticos auditórios como por exemplo os Teatros da Trindade, S. Luiz, Coliseu dos Recreios e Casa da Música entre outros. Também de destacar os festivais militares realizados na década de 90 do século XX em vários estádios de futebol, os festivais internacionais de bandas militares em Mafra onde atuou em conjunto com a banda militar inglesa The Blues and Royals e a Banda do Comando Central da Força Aérea Espanhola, e, em 2021 no Festival Militar “Volver” no Palácio dos Desportos em Torres Novas.
As suas deslocações ao estrangeiro, são também memoráveis, nomeadamente a França, onde tomou parte na Semana Portuguesa promovida pela Câmara Municipal de Biarritz em 1988, e em junho de 1989 a Saumur, representando Portugal no Festival Internacional de Musique Militaire. Em dezembro de 1999 teve a honra de ser a banda militar escolhida para integrar a cerimónia, transmitida para todo o mundo, da transferência de poderes de Macau para a China.
A sua imagem reflete-se indelevelmente no seio da população civil, graças à ação dos seus músicos que, de forma superior espelham a sua formação em instituições como a Escola Superior de Música de Lisboa, a Academia Nacional Superior de Orquestra, o Conservatório Nacional, Escola Superior de Música e de Artes do Espetáculo - Porto, Universidade de Évora e Universidade de Aveiro colaborando frequentemente com a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana, e nas mais diversas instituições musicais em Portugal.
Ao longo dos anos realizou vários registos fonográficos dos quais se destacam os CDs: Hinos e Marchas militares portuguesas (2002), Música Portuguesa (2004), Maud’Adib (2008), Mars Belorum Dominus (2008) e Swing.pt (2010) com o clarinetista Nuno Silva e o maestro americano Mitchel Fennell, Música Portuguesa Século XXI com obras galardoadas no Concurso de Composição BSE/INATEL, em 2022 o Cd duplo de Marchas Militares de Amílcar Morais e The Golden Owl (2023). O concurso de composição promovido pela BSE desde 2005 e com a parceria da Fundação INATEL desde 2012, visa o desenvolvimento da escrita para banda sinfónica. É também no seio da BSE que desde 2004 é editada periodicamente a revista EURÍDICE, dedicada à divulgação das suas atividades e temáticas da música para bandas (cd’s e revistas acessíveis online em http://bibliotecas.defesa.pt).
Reconhecendo todo o seu valor, por Alvará de 07 de outubro de 2005, foi atribuída à Banda Sinfónica do Exército por S. Exª o Presidente da República, a Medalha de Ouro de Serviços Distintos. Em 10 de junho de 2023, a Banda Sinfónica do Exército foi condecorada por S. Exª o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, como Membros Honorários da Antiga Ordem Militar de Sant’iago da Espada.

Leonardo Costa

Iniciou os seus estudos musicais na Escola Profissional Artística do Vale do Ave - ARTAVE, na classe de trompete dos professores Vasco Faria e Paulo Silva. É Licenciado em Trompete pela ESMAE – Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo, na classe do professor Kevin Wauldron. Foi bolseiro do programa ERASMUS, na Universität der Künst Berlin (Alemanha), na classe de Konradin Groth.
Realizou ainda masterclasses com Matthias Höfs, James Thompson, Kristian Steenstrup, Marco Pierobon, Pierre Dutot, Fritz Damrow, Pasi Pirinen, Kevin Wauldron, John Aiji Hurn, David Burt, Vasco Faria e Stephen Mason.
Colaborou com várias orquestras e bandas, nomeadamente, Banda Sinfónica do Exército, Banda do Exército-Destacamento do Porto, Symphonierorchester der Universität der Künst Berlin(Alemanha), Junges Sinfonieorchester Berlin (Alemanha), Orquestra de Câmara da Maia, Orquestra da Costa Atlântica, Massive Brass Attack, Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feiras, Orquestras da ESMAE, Orquestras ARTAVE, Orquestras de Sopro da Universidade do Minho e da Universidade de Aveiro e Harmos Festival Orchestra.
Estas experiências orquestrais permitiram trabalhar com maestros como, Steven Sloane, Colin Metters, Douglas Bostock, José Rafael Pascual Vilaplana, Ernest Schelle, António Saiote, entre outros.
Lecionou na Academia de Música de Paços de Brandão, Conservatório de Música de Paredes e AMARE - Associação de Música Artes e Espetáculos.
É Licenciado em Direção de Orquestra de Sopros pela Escola Superior de Música de Lisboa com 18 valores, na classe de Alberto Roque e Maxine Aulio.
Frequentou masterclasses de direção com Douglas Bostock, José Rafael Pascual Vilaplana, Bjorn Bus, Baldur Brönnimann, Franco Cesarini, Ferrer Ferran, Félix Hauswirth, Fernando Marinho, entre outros.
Dirigiu e estreou várias obras de jovens compositores portugueses.
Foi ainda agraciado com o Prémio de Melhor Aluno de Direção do EnOS Esposende.
Enquanto maestro, dirigiu a Banda Sinfónica do Exército, Banda Sinfónica Portuguesa, Orquestra Ligeira do Exército, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra de Cordas do DeCA, Ensemble POp, Orquestra de Sopros do EnOS Esposende e EnOS Portel, Orquestra de Sopros do Médio Tejo, Orquestra de Sopros da ESML, Camerata de Sopros Silva Dionísio, Ensemble de Clarinetes da ESML, Ensemble de Metais da ESML, e o Ensemble do Laboratório de Música Mista José Luís Ferreira, tendo sido ainda maestro convidado do 2º Estágio de Orquestra de Sopros e Percussão da escola de música da Sociedade Filarmónica Instrução Cultural Musical de Gançaria.
Em 2015 ingressou no Exército, na Banda Militar do Porto, ingressou no 47º Curso de Sargentos, na especialidade de Músico, concluído em 2020, sendo promovido ao posto de 2º Sargento.
Atualmente, com o posto de Aspirante Aluno, encontra-se a frequentar o Tirocínio para Oficial, inserido no último ano do curso de Oficiais Chefes de Banda de Música da Academia Militar.
Modificado em quinta-feira, 22 fevereiro 2024 11:09

Dados do Evento

  • Data quinta-feira, 22 fevereiro 2024
  • Hora 18:00
  • Local Auditório Vianna da Motta
  • Participante(s)

     

     

No próximo dia 22 de fevereiro, 5.ª feira, às 18h00, no Auditório Vianna da Motta, a Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana apresenta obras de C. Debussy, G. Fauré e S. Azevedo.

PROGRAMA

Debussy, Claude
Danse Sacrée et Danse Profane
Harpa | Guarda Ana Estaer Santos
Debussy, Claude
Petite Suite
Fauré, Gabriel
Masques et Bergamasques Suite, Op.112
Azevedo, Sérgio
Pequena Suite
direção | Alferes Helder Gonçalves

Auditório Vianna da Motta | Entrada livre sujeita à lotação da sala

Acesso: Entrada SUL Campus de Benfica do IPL (estação de Benfica)

Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana

Na história da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana constam-se várias tentativas de inserir paralelamente violinos na sua formação com vista à criação de uma orquestra. A primeira tentativa remonta à chefia do maestro Capitão Joaquim Fernandes Fão (chefia 1911-1935), responsável por diversas alterações na estrutura da banda, nomeadamente no formato que hoje apresenta. As experiências que tentou fazer com violinos não obtiveram o resultado esperado pelo que foi obrigado a abandonar a ideia. A segunda tentativa ocorre cerca de cinquenta anos depois com o maestro Major Idílio Martins Fernandes (chefia 1982-1989). É aberto concurso para admissão de músicos, chegando inclusive a fazer-se a aquisição de instrumentos. O facto de apenas ter ingressado um violetista não permitiu a criação de uma nova formação.
É no entanto sob a chefia do maestro Tenente Coronel Jacinto Montezo (chefia 1995-1998 e 2001-2008) que ingressam em 2008 os primeiros três violinos, que em conjunto com os instrumentos de corda já existentes nos quadros da Banda possibilitou a formação de um Quarteto de Cordas. Composto por dois violinos, viola e violoncelo o quarteto de cordas é uma das formações de música de câmara mais relevantes da história da música.
Em 2009 e 2010 sob a chefia do maestro Major João Cerqueira ingressam novos violinos/violas pelo que o Quarteto de Cordas passa a constituir-se como Orquestra de Câmara, uma orquestra cordas de dimensão reduzida, incluindo sempre que necessário instrumentos de sopro e percussão, vocacionada para execução de repertório barroco e clássico.
Desde a sua criação a Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana já se apresentou em diversas salas entre as quais o Teatro Nacional de S. Carlos, Palácio Nacional da Ajuda, Palácio Foz, Academia das Ciências, Assembleia da República, Casa da Criatividade – S. João da Madeira, Teatro Virgínia – Torres Novas, Teatro Diogo Bernardes – Ponte de Lima, Teatro Curvo Semedo – Montemor-o-Novo.
A Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana, inserida na Subunidade Banda e Fanfarra e na dependência da Unidade de Segurança e Honras de Estado, desenvolve a sua acção no âmbito do Protocolo de Estado, de divulgação da GNR, ou a convite das mais variadas entidades.
O Maestro Alferes Ricardo Torres é desde 1 de janeiro de 2023, Chefe da Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana, coadjuvado pelo Maestro Alferes Hélder Gonçalves.

Alferes Hélder Gonçalves

Natural de Cabeceiras de Basto, iniciou os seus estudos musicais na escola da Banda Cabeceirense. Estudou na Escola Profissional Artística do Vale do Ave – ARTAVE.
Licenciado em Clarinete pela Escola Superior de Música de Lisboa.
Licenciado em Direção de Orquestra pela Escola Superior de Música de Lisboa, na classe do professor Alberto Roque.
Mestre em Artes Musicais – Performance, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Mestre em Ensino da Música – Variante Instrumento e Música de Conjunto (orquestra, coro, ensembles) pela Escola Superior de Artes Aplicadas –ESART.
Estudou particularmente Direção de Orquestra com o Maestro Jean-Sébastien Béreau.
Como clarinetista desenvolve uma atividade intensa, como solista e em orquestra, tendo colaborado com inúmeras orquestras nacionais como: a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Ópera de Lisboa, Orquestra Clássica de Sintra, Banda Sinfónica Portuguesa, Nova Orquestra de Lisboa, Orquestra do Coral Sinfónico de Portugal, Orquestra Foco Musical, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Orquestra Clássica do Centro, entre outras.
Participou em masterclasses com António Saiote, Walter Boeykens, Philippe Cuper, Joan Enric Lluna, Nuno Pinto, Carlos Alves, Luís Gomes, Nuno Silva, Rui Martins, Joaquim Ribeiro, Michel Arrignon, Paul Meyer, Guy Deplus, Etienne Lamaison, entre outros.
É convidado regularmente a realizar masterclasses e estágios de orquestra pelo país tanto como professor de clarinete como maestro.
Foi júri convidado do Concurso Internacional de Clarinete, ClariMeet 2017 e tocou a solo em recital no ClariMeet, no Porto, em 2021 onde estreou a sua obra “M´inês” para clarinete solo. Já em outubro de 2023, esteve presente no Festival Internacional de Clarinetes dos Açores – Clarinando, onde tocou a solo e orientou uma Masterclass de Clarinete.
Foi Laureado em concursos a nível nacional e internacional, destacando-se o 1º lugar no concurso de Música de Câmara na OPEM em 1999 em Castelo Branco e o Prémio de Melhor Músico Interprete de Música Contemporânea no Porto 2001- Capital Europeia da Cultura.
Lecionou as disciplinas de Clarinete, Música de Câmara e Orquestra no Conservatório Regional de Música de Coimbra, Conservatório de Música David de Sousa da Figueira da Foz, Conservatório de Música Jaime Chavinha de Minde, Conservatório Regional de Música Palmela, Escola de Tecnologias Inovação e Criação –ETIC de Lisboa, Conservatório de Música da Metropolitana de Lisboa e Conservatório de Música de Cascais.
Foi solista da Banda Sinfónica e Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana.
Ao longo do seu percurso, foram várias as obras dedicadas a si da autoria dos compositores: Joaquim Gonçalves dos Santos, Hugo Ribeiro, Gonçalo Lourenço, Nuno Miguel Henriques, Paulo Cordeiro, Alexandre Almeida e Nelson Jesus.
Como Maestro participa regularmente na estreia e divulgação de obras de compositores portugueses e estrangeiros, tais como: Nelson Jesus, Alexandre Almeida, Oliver Waespi, Luís Carvalho, Nuno da Rocha, Sérgio Azevedo, Luís Cardoso, Pedro Teixeira Silva, Paulo Cordeiro, Cláudio Peixoto Cruz, João Segura, entre outros, algumas a si dedicadas. Dirigiu solistas como: Thomas Rüedi, Paolo Beltramini, João Barradas, Ricardo Pires, Horácio Ferreira, Jorge Almeida, Marco Silva, Floreant Héau, Giovanni Punzi, entre outros.
Neste âmbito, venceu em 2016, o 6º Concurso Internacional de Bandas de Vila Franca de Xira, obtendo o 2º prémio (sem atribuição do 1º prémio). Já em 2017 no 4º Concurso Internacional de Bandas - Filarmonia D´Ouro no Europarque de Santa Maria da Feira, obteve o 1º prémio. Dirigiu o Concerto de encerramento do Festival Internacional de Clarinete em Lisboa no Teatro Thalia em 2019. Fez parte do júri da 33ª Edição do “Prémio José Afonso” – 2020/2021. Presidente do júri do Concurso nacional de composição “Mina de água compõe” – 2023. A convite pela Confederação Musical Portuguesa realizou como palestrante, o tema: “Inovação, modernização e ligação às comunidades” - 2023.
Dirigiu a Orquestra do Norte; Banda Militar dos Açores; Camerata da Banda Sinfónica do Exército; Camerata de sopros Silva Dionísio; Orquestra de Sopros da Escola Superior de Música de Lisboa; Orquestra de Sopros da Universidade de Évora.
Foi agraciado com um Voto de Louvor e Congratulação e Regozijo pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto em 2016.
Atualmente é artista internacional Buffet Crampon e D´Addario, é Diretor Artístico do Festival de Clarinetes de Sintra e, desde abril de 2014, Diretor Artístico e Maestro na Banda da Sociedade Filarmónica Comércio e Indústria da Amadora. Leciona as disciplinas de Clarinete e Orquestra no Conservatório de Música de Sintra. Em janeiro de 2023 assumiu o cargo de Chefe-adjunto e Maestro da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana.

Modificado em segunda-feira, 19 fevereiro 2024 15:27

Dados do Evento

  • Data terça-feira, 20 fevereiro 2024
  • Hora 10:30
  • Local Sala Dinarte Machado

Workshop Música Antiga - Processo e Práticas de Edição Musical, com José Abreu

Data - 20 de Fevereiro

Horário - das 10:30 ás 17:00

Local - Sala Dinarte Machado (0.69)

Informações: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Dados do Evento

  • Data segunda-feira, 19 fevereiro 2024
  • Hora 19:00
  • Local Auditório VIanna da Motta

No próximo dia 19 de fevereiro, no âmbito do ciclo de Concertos ESML | Antena 2 | PortugalSOM, será apresentado o seu 2.º concerto onde serão interpretadas obras de F. Fleynjans, M. Pujol, R. Gnatalli, F. Lacerda, F. Lopes-Graça e B. Britten.

PROGRAMA

Kleynjans, Francis (1951)
Romance n1
Tango de Abril
Pujol, Máximo (1957)
Milonga de Junio
Gnatalli, Radamés (1906-1988)
Suite Retratos: Anacleto de Medeiros; Chiquinha Gonzaga

Duo in Harmony (duo de guitarras)
Miguel Ângelo | Guitarra

Francisco Alpoim | Guitarra

Lacerda, Francisco (1869-1934)
Tenho tantas saudades
Inda que o lume se apague
Lopes-Graça, Fernando (1906-1994)
Romance do Cego
Oh, Minha Amora Madura
Britten, Benjamin (1913-1976)
The Bonny Earl o'Moray

ClusterLAB XL
Cláudia Anjos | soprano
Leonor Soares | flauta
Miguel Dias | oboé
Gonçalo Costa | clarinete
Hélia Varanda | clarinete baixo
Ana Siroruca | trompa
Guilherme Lopes | trompete
Rodrigo Freitas | trombone
João Alho | tuba
Maria Guerreiro | violino I
Tânia Nércio | violino II
Iris Almeida | viola
Carolina Veneno | violoncelo
Diogo Pereira | contrabaixo
Carlos Marecos | direção

Auditório Vianna da Motta | Entrada livre sujeita à lotação da sala

Acesso: Entrada SUL Campus de Benfica do IPL (estação de Benfica)

Duo in Harmony

Francisco Alpoim começou a ter contato com a música aos 11 anos, ouvindo discos e vinis e tentando tocar guitarra elétrica como autodidata, vindo a aperfeiçoar a aprendizagem do instrumento com Nelson Dias (The Rising Sun Experience) .
Aos 14 anos ingressa na Academia de Música de Óbidos, dando início ao estudo da guitarra clássica, com Abel Beja (Primitive Reason).
Desde 2012 até 2019, manteve o projeto musical FÜZZ e I Am The Ghost Of Mars, compartilhando o palco com bandas nacionais e internacionais.
Em 2015 transfere-se para a Escola Artística de Música do Conservatório Nacional, onde estudou com Eurico Pereira.
Prossegue em 2019 os estudos na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe de Guitarra de António Jorge Gonçalves e na classe de Música de Câmara de Fernando Fontes.
Em 2019 forma o Duo in Harmony em conjunto com Francisco Alpoim, um duo de guitarras.

Miguel Ângelo iniciou o seu contacto com a música aos 9 anos na MusiMusa, escola de música localizada no Montijo, na classe de Carlos Castro.
Aos dez anos ingressou no Conservatório Regional de Artes do Montijo, onde completou os oito graus de Conservatório em Guitarra Clássica e teve como professores de guitarra Dejan Ivanovic e Titus Isfan.
Ao longo do seu percurso académico obteve 3 premiações no Concurso Internacional de Guitarra do Montijo.
Deu vários concertos em estabelecimentos como: Festival do Estoril, Auditório Vianna da Motta e Teatro Joaquim de Almeida.
Foi solista na estreia da obra "Requiem", de Joly Braga Santos na Escola Superior de Música de Lisboa e também em concertos com a Orquestra Sinfónica e o Coro do Conservatório Regional de Artes do Montijo.
Frequenta atualmente a Licenciatura em Execução de Guitarra Clássica na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe de Guitarra de António Jorge Gonçalves e na classe de Música de Câmara de Fernando Fontes.
Em 2019 forma o Duo in Harmony em conjunto com Francisco Alpoim, um duo de guitarras.

ClusterLAB ensemble

O ClusterLAB ensemble, é uma formação de geometria variável que tem desenvolvido desde 2011, um trabalho regular de laboratório com obras de estudantes da ESML, bem como com obras de repertório dos séc. XX e XXI, com ensaios colaborativos entre os instrumentistas, compositores, cantores e técnicos de som, bem como com a apresentação desse trabalho em concerto, integrando-se nas atividades de investigação com metodologias baseadas na prática, do Pólo da ESML/IPL – CESEM. Para além de se apresentarem em inúmeras salas em Lisboa e pelo país, este ensemble tem-se apresentado em salas não convencionais, no desenvolvimento de um projeto de investigação de música para espaços específicos. Desde 2011 até hoje o ensemble já estreou cerca de 50 obras de estudantes da ESML, onde-se se incluem também 6 produções de ópera contemporânea.

Modificado em quinta-feira, 15 fevereiro 2024 12:40

Dados do Evento

  • Data segunda-feira, 29 janeiro 2024
  • Hora 19:00
  • Local Auditório VIanna da Motta

No próximo dia 29 de janeiro, no âmbito do ciclo de Concertos ESML | Antena 2 | PortugalSOM, será apresentado o seu 1.º concerto onde serão interpretadas obras de C. Reinecke e F. Pires.

PROGRAMA

Reinecke, Carl (1824-1910)
Trio, Op. 188
Horus Trio
Leonor Marinho | Oboé
Telmo Rocha | Trompa
José Maria Couto | Piano

Pinho Vargas, António
Quatro ou cinco movimentos fugidios de água
Trio ARO
Diogo Cocharra | Clarinete
Adriana Gonçalves | Violoncelo
Miguel Perdigão | Piano

Auditório Vianna da Motta | Entrada livre sujeita à lotação da sala

Acesso: Entrada SUL Campus de Benfica do IPL (estação de Benfica)

Notas de Programa

Trio, Op. 188

Reinecke foi um proeminente pianista, compositor, maestro e professor. Este trio, publicado em 1887, surge já numa fase de maturidade, tinha o compositor 63 anos de idade, ocupando a posição de maestro da Orquestra Gewandhaus e o lugar de professor no conservatório de Leipzig.
A sua linguagem enquadra-se na ala conservadora do romantismo, sendo as afinidades com Brahms e Schumann evidentes. Esta obra é disso prova, seguindo um convencional esquema de quatro andamentos. O primeiro em forma sonata, sério, em lá menor, o segundo um Scherzo em dó maior, o terceiro um Adagio de grande pungência expressiva em fá maior e um Rondo final, em lá maior, que não será tanto um rondo-sonata como uma forma sonata que o compositor fez habilmente soar como um Rondo, recuperando ainda, algo inesperadamente, o tema do andamento lento na reexposição.
Esta estrutura de forma clássica contém, ainda assim, um léxico harmónico algo arrojado, notem-se as progressões encontradas no desenvolvimento do primeiro andamento, que harmonizam o motivo B-A-C-H, a utilização da quinta aumentada no acorde da dominante, sobretudo no último andamento, ou o uso muito frequente de modulação por meio de acordes de sexta aumentada, por toda a obra.
O compositor terá sem dúvida construído aqui uma obra convincente e comunicativa, variada e bem proporcionada, dando igual destaque a todos os instrumentos e procurando a sua natural interacção, que constitui merecidamente o alicerce do repertório para piano, oboé e trompa.
José Couto, dezembro 2023

Quatro ou cinco movimentos fugidios de água

Antes de começar a compôr o Trio ouvi os trios de Brahms e Beethoven para me colocar na sonoridade desta peculiar formação instrumental. Admirei as obras, especialmente a de Beethoven, que já não ouvia há muito tempo, mas percebi claramente que, para esta obra, as referências aos clássicos estavam-me vedadas. Enquanto, por exemplo nos meus dois Ciclos de Canções de António Ramos Rosa de 1995 e Albano Martins de 2000, a sombra de Schubert e Schumann não tinha constituído um peso mas antes uma leveza. Neste caso o caminho tinha de ser outro. Cada peça reclama, sem dúvida, o seu modo de ser, o seu universo. Por outro lado, os” Quatro ou cinco movimentos fugidios da água” estão ligados pela proximidade cronológica à obra para piano solo “Holderlinos”. Trata-se de uma peça sobre as grandes variações de movimento que a água do mar proporciona, desde que haja disponibilidade para olhar para ele, da aparente imobilidade profunda dos fins de tarde, até à agitação impressionante das tempestades. Não fiz nenhum estudo das periodicidades fractais das marés. Penso que a arte não tem como objecto a natureza mas a memória dela, ou mesmo a própria memória da arte.

pelo próprio compositor, junho de 2001

Modificado em quinta-feira, 25 janeiro 2024 16:39

Dados do Evento

  • Data quinta-feira, 18 janeiro 2024
  • Hora 19h30
  • Local Auditório Vianna da Motta

A Orquestra de Jazz Contemporâneo da ESML apresenta-se em concerto no próximo dia 18 de janeiro, às 19h30, no Auditório Vianna da Motta, interpretando a música de Scott Ninmer (EUA).

Programa

  1. Afterthought
  2. Blue Peace
  3. Looking Back
  4. Lilt
  5. Fields of Green

Direcção | Lars Arens

Entrada livre sujeita à lotação da sala

Acesso: Entrada SUL Campus de Benfica do IPL (estação de Benfica)

Modificado em sábado, 13 janeiro 2024 13:59